Na foto a aluna Luciana Gonzalez.
CORPOS
O uno se insere no chão
Com uma essência encubada,
Que deverás na natureza física
In loco é pré-questionada.
Parte do gregário não entende
E a maioria se esvai,
Em trilhas automatizadas,
Onde o Ser, por vezes cai.
E o silêncio contagia
Àquele desnorteado,
Por falta de experiência
Do plano alternado.
Que ora se diverge
Ou ora não aplaude!
A pura natureza
Suscetível de vontade.
O Ser em evolução
Busca a onda mais forte,
Como um profícuo surfista
Que sabe o seu norte.
E a volúpia em criação
São alternadas por degraus,
Emanada de energia,
De baixo ao alto astral.
Vibração que contagia,
Passagem de ida e volta,
No trem que agora o leva,
Incólume a imensa horta.
Que sacia o todo energético
E alimenta o corpo do chão,
Arraigado de matéria sólida
Provindas deste rincão.
Uma emoção sensorial
Vital à abstração,
Do éter que flutua
No prato de razão.
A evolução dar-se-á
De forma sucinta e branda,
Ocupada no lírico local,
Onde se deflagrar o tantra.
E a meditação aflora-se
Sem interferência do intelecto,
A lógica deixa saudades
Manda beijos ao secundário.
E o espelho às avessas
Chega num novo trem,
Agora traz em seu bojo,
O que para alguns faz bem.
De hoje em diante
Não haverá proclamação!
E a intuição imperar-se-á,
Apenas com o Coração.
Fábio Kodama 26/04/2010.
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