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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Alimentação sem carnes


A alimentação sem carnes é sugerida pelo Método DeRose como um adequado padrão alimentar ao praticante. Esta é uma alimentação baseada em vegetais, incluindo cereais (arroz, milho, centeio, trigo, aveia, quinoa, amaranto e farinhas), leguminosas (feijões), cogumelos, frutas, verduras e hortaliças, com a inserção de leite e derivados, além dos ovos.

Várias pesquisas científicas têm identificado esse padrão alimentar como benéfico à saúde, desde que variado. A alimentação vegetariana normalmente é rica em alimentos com substâncias potencialmente protetoras (fitoquímicos) contra doenças crônicas como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e neoplasias (câncer).

Porém, com a exclusão das carnes surgem inúmeros mitos em relação à alimentação vegetariana, sendo propagados inclusive por profissionais de saúde, mas de forma errônea. O principal mito da alimentação vegetariana é em relação à proteína.

As necessidades proteicas são obtidas a partir de vários alimentos, não somente das carnes. Alimentos como o ovo, leite e derivados, as leguminosas, os cereais e os cogumelos são interessantes fontes de proteínas e que poderão sim ser inseridos na alimentação  para o adequado funcionamento de seu organismo. Vale lembrar que o brasileiro onívoro (aquele que se alimenta de vegetais, mas também de carnes) consome uma quantidade de proteínas muito além de suas necessidades, o que pode desencadear problemas futuros, principalmente relacionados ao sistema hepático (fígado) e renal.

Para que você tenha uma ótima saúde com alimentação vegetariana, evite a monotonia alimentar.  Não consuma todos os dias os mesmos alimentos, pois isso pode desencadear deficiências nutricionais. A variedade é o grande aliado da saúde, independente do indivíduo adotar ou não esse sistema alimentar. Somado a isso, a qualidade do que você come repercutirá diretamente em sua saúde e disposição.

Fique atento às próximas postagens do blog, pois discutiremos sobre outros mitos e verdades em relação a esse tipo de  alimentação. Dentre eles, sobre o ferro, zinco, ômega-3, vitamina B12 e também sobre pesquisas científicas que embasam os benefícios à saúde dessa opção alimentar.

SwáSthya!

Karina Nunes de Simas
Aluna da Unidade Santos
Nutricionista (CRN-3 23877)
Mestre em Ciência dos Alimentos
Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional
Pós graduanda em Nutrição Esportiva 

Referências bibliográficas

Appleby; Davey; Key.
Public Health Nutrition 2002; 5(5): 645–654.
Fraser. Am J Clin Nutr 1999;70(suppl):532S–8S.
Fung et al. Arch Intern Med, 164, nov. 8, 2004.
Pan et al. Am J Clin Nutr 2011;94:1088–96. 
Slywitch, E. Guia Alimentar de dietas vegetarianas para adultos. Sociedade Brasileira Vegetariana, 2012.
Tonstad et al. Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases, In Press, Corrected Proof, Available online 7 October 2011. 

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