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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Arquétipos


Arquétipos

Arquétipos são possibilidade herdadas para representar imagens similares, são formas instintivas de imaginar. São matrizes arcaicas onde configurações análogas ou semelhantes tomam forma.
Seja qual for sua origem, o arquétipo funciona como um nódulo de concentração de energia psíquica. Quando essa energia, em estado potencial, se atualiza, toma forma, então teremos a imagem arquetípica.
Nunca nos maravilharemos bastante sem pensarmos neste prodigioso fenômeno que é a formação de imagens interiores.
A noção do arquétipo postulando a existência de uma base psíquica comum a todos os seres humanos, permite compreender porque em lugares e épocas distantes aparecem temas idênticos nos contos de fadas, nos mitos, nos dogmas, nas artes, na filosofia, nas produções do inconsciente coletivo de modo geral – seja nos sonhos de pessoas normais, seja em delírios de loucos.
Quando no mudrá e no pújá nos sintonizamos com os nossos arquétipos, voltamos às origens. Vejamos um exemplo: O tema mítico do eterno retorno. Vamos encontrá-lo profundamente enraizado nas convicções ingênuas de sociedades primitivas, seguras de ocorrerá uma volta aos tempos das origens, era do Yôga Pré-Clássico, era de abundância e felicidade. A mesma idéia está incorporada na cosmogonia hindu, com seus quatro Yugas (Períodos) que se desdobram lenta e incessantemente em ciclos perentes marcados nos seus movimentos de expansão e de declínio por acontecimentos mitológicos sempre idênticos. Ressurge a idéia com os filósofos gregos pré-socráticos Anaximandro e Pitágoras. E Platão estava convicto que as artes e a filosofia inúmeras vezes já se haviam desenvolvido até atingirem seu apogeu para declinarem e extinguirem-se a espera de um recomeço de um novo ciclo.