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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Samyama




Samyama

Concentração, Meditação e Hiperconsciência

“Há metafísica bastante em não pensar em nada.
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do mundo?
Não sei. Para mim, pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar.”
(Fernando Pessoa)

Pátañjali afirma em sua obra clássica, o Yôga Sútra (III-4), que samyama é quando ocorrem dhárana, dhyána e samádhi ao mesmo tempo.
Antes da meditação você precisa dominar o dhárana e, antes dele, o pratyáhára. É necessário dominar e transcender cada um para que, de dentro dele, desabroche o seguinte.
Abstração (Pratyáhára), é a abstração de todos os sentidos;
Concentração (Dháraná), é concentrar-se em um yantra ou mantra;
Meditação (Dhyána), é a intuição linear ou supraconsciência. Parada do pensamento.
Assim como durante o dia o Sol eclipsa a sutil luminosidade das estrelas e elas não nos aparecem, da mesma forma cada manifestação mais densa eclipsa as mais sutis. O corpo físico eclipsa o emocional. O emocional eclipsa o mental. E o mental eclipsa o intuicional, onde se processa a verdadeira meditação.
No caso do samyama, a arte, está em não pensar em nada, ter total domínio da sua mente.

Existem basicamente três graus ou métodos de meditação:

- yantra dhyána: meditação de primeiro grau;
- mantra dhyána: meditação de segundo grau;
- tantra dhyána: meditação de terceiro grau, de natureza iniciática:

“Penso 99 vezes e nada descubro.
Deixo de pensar,
mergulho no silêncio,
e a verdade me é revelada.”
(Einstein)