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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Símbolos


Símbolos


A dança de Shiva repesenta destruição, Shiva dança e a matéria ao seu redor dança também. Com seu bailado, mantém o movimento cósmico e logo o destrói, gerando assim, espaço para reconstruir.
Durante todo o Sádhana utilizamos símbolos, através de imagens arquetípicas que atuam no nosso inconsciente coletivo. Mas nem toda imagem arquetípica é um símbolo por si só. Em todo símbolo está sempre presente a imagem arquetípica como fator essencial, mas para construí-lo, a essa imagem, ainda devem juntar-se outros elementos. O símbolo é uma forma extremamente complexa. Nela se reúnem opostos numa síntese que vai além das capacidades de compreensão disponíveis no presente e que ainda não pode ser formulada dentro de conceitos. Inconsciente e Consciente aproximam-se. Assim, o símbolo não é racional, porém as duas coisas ao mesmo tempo. Se é de uma parte acessível à razão, de outra parte lhe escapa para vir fazer vibrar cordas ocultas no inconsciente.
Os símbolos segundo Jung são a expressão de coisas significativas para as quais não há, no momento, simulação mais perfeita.
Exemplo: a imagem da caverna, descrita por Platão, onde homens acorrentados vêem apenas o movimento de sombras sem se darem conta de que desconhecem a verdadeira realidade.
Os símbolos têm vida. Atuam. Alcançam dimensões que o conhecimento racional não pode atingir. Transmitem intuições altamente estimulantes, prenunciadoras de fenômenos ainda desconhecidos, como o sámádhi.

ÔM


O ÔM


ÔM é o símbolo universal do Yôga, para todo mundo, todas as épocas e todos os ramos de Yôga. Entretanto cada escola adota um traçado diferente particular que passa a ser seu emblema.
Pronuncia-se ÔM. Traçado em caracteres, é um yantra e pronunciado é um mantra. Há inúmeras maneiras de pronunciá-lo para se obter diferentes resultados físicos, energéticos, emocionais e outros.
ÔM não tem tradução. Contudo os hindus o consideravam como o próprio nome do absoluto, seu corpo sonoro, devido à sua antiguidade e amplo espectro de efeitos colhidos por quem o vocaliza de forma certa, ou o visualiza com um traçado correto.
Nas escrituras da Índia Antiga o ÔM é considerado como o mais poderoso de todos os mantras. Os outros são considerados aspectos do ÔM e o ÔM é a matriz dos demais mantras. É denominado matrika mantra, ou som matricial.
Ninguém pode negar que o ÔM seja um símbolo muito poderoso. Ele é forte pelo seu traçado yântrico em si, pela sua antiguidade, seus milhares de anos de impregnação no inconsciente coletivo, pelos bilhões de hindus que o usaram e veneraram, geração após geração, durante dezenas de séculos, desde muito antes de Cristo, antes de Buddha, antes da civilização européia existir e, durante esse tempo todo, toda essa gente fortaleceu a egrégora do ÔM!
Evidentemente, portanto com tal símbolo, estabelecemos sintonia com uma corrente de força, poder e energia que é uma das maiores, mais antigas e mais poderosas da Terra. A arte está implícita nos símbolos.